sexta-feira, 19 de setembro de 2014

3º Caderno de Kindzu

Kindzu: Kindzu continua sua jornada com as maldições do pai e suas breves aventuras após sair da aldeia. Ao chegar à baía de Matimati, vários homens o cercaram, já querendo saber quem ele era e de onde vinha. Foi advertido: "O melhor é você desaparecer-se daqui". A partir desse contexto aparecem muitos novos personagens.

Assane: secretário do administrador, era o homem que apareceu para Kindzu no colo de muitos voluntários. Suas pernas estavam desvalidas. Ele contou sobre o navio que se encalhara em um banco de areia, por causa de várias pedras que nunca foram vistas antes do mencionado dia. O administrador revelou que que eles estavam a investigar o inimigo do povo, até mesmo Assane era suspeito. Assane recordava o administrador, sempre sacudindo as mãos e quase chorando: " (...) a História há de limpar os pés nas nossas costas". Assane foi preso, e na prisão lhe bateram e perdeu seu sentimento da cintura para baixo. 

Administrador: era o homem que estava em busca do inimigo do povo. Suspeitava de Assane e se abateu sobre ele lançando-lhes acusações de desvios e abusos. 

Depois disso, Kindzu quis ajudar os pobres e bebeu e dançou a cerimônia dos espíritos para que afundassem mais navios, mas acabou bebendo demais, o que o fez ser levado até sua canoa e adormecer nos sonhos. 
O estranho era que em seus sonhos seu pai não estava presente, e outra coisa estranha era que, em pleno mar, Kindzu viu uma fogueira, e é claro que hesitou se dirigir até ela. Sua canoa começou a afastar-se rapidamente da terra. Os céus se arrebentaram, formando nuvens, relâmpagos, até que de repente caiu dentro de seu pequeno barquinho um anão, daqueles que descem dos céus. 

Anão: o anão era tão baixo que parecia estar sentado. Ele vinha buscar as coisas do navio, pois disse que no céu também há faltas. O barco lhe obedecera aos mandos, para a esquerda, devagar, etc. Ele caminhava sem dúvidas do caminho, parecendo já saber os segredos por trás daquele grande navio. Mas cedo ele desapareceu. 

Quando Kindzu se assustou com a âncora, encontrou a mulher no meio das cordas. 

Farida: mulher nas cordas, suas roupas molhadas ofegavam de encontro à pele. Era muito bonita, com um corpo e olhos sedentários. A mulher pediu para Kindzu ir embora, e logo começou a estremecer, os olhos perderam seu foco e suas mãos procuravam gestos longe de seu corpo, tombou no chão... seu único remédio era contar sua história.

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