Kindzu: Kindzu continua sua jornada com as maldições do pai e suas
breves aventuras após sair da aldeia. Ao chegar à baía de Matimati, vários
homens o cercaram, já querendo saber quem ele era e de onde vinha. Foi
advertido: "O melhor é você desaparecer-se daqui". A partir desse
contexto aparecem muitos novos personagens.
Assane: secretário do administrador, era o homem que apareceu para
Kindzu no colo de muitos voluntários. Suas pernas estavam desvalidas. Ele
contou sobre o navio que se encalhara em um banco de areia, por causa de várias
pedras que nunca foram vistas antes do mencionado dia. O administrador revelou
que que eles estavam a investigar o inimigo do povo, até mesmo Assane era
suspeito. Assane recordava o administrador, sempre sacudindo as mãos e quase
chorando: " (...) a História há de limpar os pés nas nossas costas".
Assane foi preso, e na prisão lhe bateram e perdeu seu sentimento da cintura
para baixo.
Administrador: era o homem que estava em busca do inimigo do povo.
Suspeitava de Assane e se abateu sobre ele lançando-lhes acusações de desvios e
abusos.
Depois disso, Kindzu quis ajudar os pobres e bebeu e dançou
a cerimônia dos espíritos para que afundassem mais navios, mas acabou bebendo
demais, o que o fez ser levado até sua canoa e adormecer nos sonhos.
O estranho era que em seus sonhos seu pai não estava
presente, e outra coisa estranha era que, em pleno mar, Kindzu viu uma
fogueira, e é claro que hesitou se dirigir até ela. Sua canoa começou a
afastar-se rapidamente da terra. Os céus se arrebentaram, formando nuvens,
relâmpagos, até que de repente caiu dentro de seu pequeno barquinho um anão,
daqueles que descem dos céus.
Anão: o anão era tão baixo que parecia estar sentado. Ele vinha
buscar as coisas do navio, pois disse que no céu também há faltas. O barco lhe
obedecera aos mandos, para a esquerda, devagar, etc. Ele caminhava sem dúvidas
do caminho, parecendo já saber os segredos por trás daquele grande navio. Mas
cedo ele desapareceu.
Quando Kindzu se assustou com a âncora, encontrou a mulher
no meio das cordas.
Farida: mulher nas cordas, suas roupas molhadas ofegavam de encontro
à pele. Era muito bonita, com um corpo e olhos sedentários. A mulher pediu
para Kindzu ir embora, e logo começou a estremecer, os olhos perderam seu foco
e suas mãos procuravam gestos longe de seu corpo, tombou no chão... seu único
remédio era contar sua história.
Muito bem descrito os personagens, parabéns.
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