sábado, 30 de agosto de 2014

Entrevista com Rodrigo Lacerda


Em classe, nós assistimos uma entrevista de Rodrigo Lacerda em "Jogo de Ideias". Ele fala bastante de seus livros "Outra Vida" e "Fazedor de Velhos".
É muito interessante assistir para conhecer mais sobre o autor do livro.
Aqui o link: https://www.youtube.com/watch?v=j-FpBEqlwrM




Bruna 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O Fazedor de Velhos - Opinião


    

   O livro "O Fazedor de Velhos" não foi um daqueles livros que todas as escolas dão. Esse livro tem uma história que eu nunca ia pensar se eu fosse escrever um livro. O personagem Nabuco não é um velho rabugento, ele é um velho que no começo não se abre muito para Pedro, mas depois que Mayumi volta para a França, Nabuco conta todas as suas histórias sobre a sua vida para Pedro, eu acho isso muito interessante, pois isso é uma outra visão de um velho.



   

Opinião sobre "O Fazedor de Velhos"

     Rodrigo Lacerda, romancista, contista, tradutor e editor. Filho do editor Sebastião Lacerda e neto do jornalista e ex-governador do Estado da Guanabara, atual Estado do Rio de Janeiro, Carlos Lacerda. Em 1987 inicia suas atividades de pesquisador para publicações da Editora Nova Fronteira, pertencente à sua família. Ingressa no curso de história da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Depois de um tempo, publica um livro juvenil chamado "O Fazedor de Velhos. 
     Este livro conta a história de Pedro que não sabe o que fazer sobre seu futuro. Nabuco, um velho formado em história que ajuda Pedro em sua busca pelo sua profissão perfeita. Este livro, para mim, foi o melhor que eu já li para a escola. Ele é muito bem elaborado e representa muito bem todos os sentimentos e emoções. 

Comentário - O Fazedor de Velhos



A partir da leitura do livro "O Fazedor de Velhos", comecei a pensar muito sobre o assunto: o envelhecimento. Aliás, quem já não quis ser jovem para sempre?
É sobre essa questão que o livro destaca. Nabuco explica que não devemos ter medo de envelhecer, pois um dia todos iremos amadurecer, envelhecer e falecer. Todos passamos por todas essas fases da vida.
Além disso, Pedro é um adolescente que tem dúvidas de sobre o que fazer da vida, e muitas vezes nós temos as mesmas dúvidas. Com o livro aprendemos a pensar sobre vários assuntos. Esse era o objetivo de Nabuco: ensinar Pedro a pensar, não só na vida, no presente, mas também no futuro, pois a vida não se trata somente do atual.

O Fazedor de Velhos

O livro "O Fazedor de Velhos" nos ensina a amadurecer, com os ensinamentos de Nabuco. Pedro é como a maioria dos jovens: está indeciso sobre seu futuro e profissão. Mas encontra o velho, que o orienta com "desafios". Depois dos desafios, Nabuco concluí que História não é a faculdade ideal para Pedro.

Minha impressão do livro ''O Fazedor de Velhos" :



 Do livro  "O Fazedor de Velhos", eu tirei uma impressão muito positiva. Achei que foi um livro muito bom, além de ser um dos únicos livros que li na escola que eu realmente me interessei, e quis ler de verdade. Normalmente, na escola, eu não lia quase nenhum livro que mandavam, só quando ia cair na prova. Com esse livro, foi diferente. Eu gostei dele de verdade. Um dos personagens mais intrigantes para mim, e eu acho que para todos também, é Nabuco, que foi denominado por Mayumi de "fazedor de velhos".
Antes de fazer essa postagem, eu e minha classe vimos um documentário que Rodrigo Lacerda (o escritor do livro) participou como a atração principal do programa, contando um pouco de sua carreira como escritor. No programa quando ele falou sobre o livro "O Fazedor de Velhos", ele diz que o escreveu em apenas 3 meses, e que ele começou com apenas o título do livro. De acordo com o que vimos, sua primeira ideia era que, o personagem denominado "fazedor de velhos", era um velho mal, que perseguia um garoto, para torna-lo 50 anos mais velho, com apenas um simples toque.Com a ideia final, Rodrigo Lacerda tornou o personagem "fazedor de velhos" bom, e também mostrou um lado completamente diferente da velhice, que na primeira vez, era algo horrível, que perseguia o personagem principal. No final, o livro se tornou algo muito bom, de que eu, particularmente, gostei muito.

As Tarefas de Pedro de "O Fazedor de Velhos"

Nabuco deu a Pedro três tarefas para descobrir se o mesmo realmente nasceu para ser um historiador.
- A primeira tarefa de Pedro foi ler a peça O Rei Lear, de Shakespeare, em inglês, e ajudar Nabuco a achar a frase-chave do livro.
- A segunda era sobre a natureza humana, e Nabuco disse que necessitava de Pedro para ajudá-lo nessa grande pesquisa.
- A terceira tarefa de Pedro era viajar no tempo, e durante uma semana iria ficar sem a companhia do Fazedor de Velhos. Reviveu seu passado, e viu seu futuro: seu primeiro filho, sua irmã, que ficou rica, os pais divorciados e casados com outros, o velho sobrado de Nabuco, e tudo isso levado por sua
própria sombra.

Tudo que Pedro e Nabuco viveram juntos, acabou refletindo no que Pedro realmente era, e o que ele não poderia ser, um historiador, mas sim um escritor, e então começou a escrever um romance.

"- (...) A consciência da morte reforça a emoção vivida, e a emoção, mais do que qualquer relógio, nos faz experimentar essas passagens, e o tempo. (...)" - página 117.


Ana Cláudia e Nancy Kunii

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Apelido "O Fazedor de Velhos"

"Era estranhamente prazeroso sofrer a magia do Fazedor de Velhos" 

Sabemos que "Fazedor de Velhos" é o apelido do velho Nabuco, mas por quê esse nome? Qual o sentido desse apelido? 
Bem, para começarmos a entender o apelido, temos que caracterizar os dois personagens e entender o contexto da história. 

Pedro: desde pequeno ele lia muito na infância. Gosta de se divertir, de jogar futebol, de ir ao Maracanã e ir à praia. Aos 13 anos começou a fazer curso de inglês e aos 15 fez intercâmbio no EUA. No Ensino Médio, quase para se formar, começa a gostar de uma garota chamada Ana Paula mas depois se casa com a afilhada de um professor de história (que o conhece no aeroporto e depois o reencontra na sua festa de formatura), Mayumi. Faz faculdade de história, mas não tem certeza ser sua vocação.

Nabuco: era velho, já um homem de idade, professor de história que havia sido famoso anteriormente por causa de seus livros. Era um fã de Shakespeare e, infelizmente, sua família era composta somente por uma pessoa: Mayumi, sua afilhada. 
Como já dito antes, Nabuco é muito sábio, e com ele Pedro aprende diversos ensinamentos para a vida toda. 

Quem deu o apelido para Nabuco foi Mayumi, quando tinha sete anos. Primeiramente, Nabuco e a afilhada estavam em uma festa, mas ela não estava se divertindo, por isso perguntou ao professor quanto tempo ia demorar, e ele lhe respondeu: "Se você estiver se divertindo, vai demorar pouco. Se você estiver se aborrecendo, vai demorar muito". Esse foi o primeiro ensinamento de Nabuco para Mayumi. Depois Mayumi foi visitar o professor em sua casa com sua avó. Ela recebeu uma surpresa: um brinquedo que Nabuco comprara para ela se distrair quando fosse visitá-lo. Só que ela não resistiu e perguntou a Nabuco se poderia levar embora o brinquedo, e ele respondeu: "Mas aí, quando você voltar aqui, não terá nada para brincar. Tudo bem?". 
É claro que a Mayumi levou o brinquedo embora, mas na visita seguinte, o levou para a casa de Nabuco e lhe disse que ele era um Fazedor de Velhos. 

Em nossa vida temos que lidar com frustrações. Obviamente elas não são nada boas, mas temos que aceitá-las e seguir em frente, e uma menina de sete anos aprendeu isso com o seu sábio padrinho. Ela aceitou a frustração de não ter o brinquedo sempre com ela. Quem aceita a frustração, espera, e quem espera pensa, quem pensa, sente. Quando sentimos, vivemos o tempo, percebendo que ela passa, ou seja, como na festa em que Mayumi estava. 
Ela teve que aceitar a frustração de estar lá mesmo não querendo, e quando aceitou, ela esperou, claro, para acabar a festa, e pensou e sentiu, ela viveu o tempo, percebendo que ele estava passando, já que quando nos divertimos não percebemos o tempo passar, e quando não nos divertimos, percebemos. 
Ela percebeu isso, portanto, se tornou mais velha. 

Esse é o explicamento de O Fazedor de Velhos, que acaba sendo o apelido de Pedro no final do livro, pois, como deduzimos, toda essa explicação do apelido tem haver com o tempo, tem haver quando nos tornamos mais velhos, igual quando Pedro se tornou mais velho por causa de um livro no aeroporto. 
Pedro, como o próprio Nabuco diz, é "um amigo ainda mais íntimo do tempo". 

Frases chaves:
"Passado, presente e futuro, sem distanciamento, são o presente infinito"

"A consciência da morte reforça a emoção vivida, e a emoção, mais do que qualquer relógio, nos faz experimentar essas passagens, e o tempo"

"E a essência do tempo, aquilo que nunca muda, é o potencial humano para se emocionar"

"Alguns momentos, algumas coisas, ou pessoas, cheiros, visões, objetos e lembranças, nos põem em contato com o passar do tempo. Tudo o que nos emociona, tudo o que nos toca fundo, é o tempo chegando e indo embora. Se eu pudesse dar um conselho a vocês, eu diria: não queiram nunca ser eternamente jovens; gostar de viver é gostar de sentir, e gostar de sentir é, necessariamente, gostar de envelhecer."

Fazedor de Velhos - Resumo



  Pedro, um jovem de 20 anos faz faculdade de História. Porém essa não é sua vocação, com sua preguiça mental, Pedro não consegue ler um livro de história e elaborar uma opinião própria. Diante desse problema, ele decide pedir ajuda ao seu professor de história. Ele lhe indica uma pessoa, que na verdade já era conhecida por ele. Seu nome era Nabuco, um velho professor de história e autor de alguns livros.

  Da primeira vez que Pedro o conheceu ele tinha 16 anos. Estava indo viajar, porém sua autorização havia perdido a validade 2 dias antes. Ele não pôde entrar pois não tinha idade. Sua irmã, para não perder o voo entrou, deixando Pedro para trás. Um homem o observava. Ele descontente foi embora de carona com seus pais. Chegando em casa, ele teve a brilhante ideia de se vestir como um adulto, porém o que lhe deu essa visão de maioridade foi o livro Shakespeare. Voltando ao aeroporto, Pedro teve uma surpresa: conseguiu. Ele conseguiu entrar. Dando uma paradinha numa lanchonete, o homem sentou-se ao seu lado. Percebendo que era o mesmo menino que o observara minutos atrás o homem começou a falar com Pedro, o que foi uma surpresa.

  Na segunda vez, Pedro já era maior e estava em sua formatura. Nessa época, ele havia descoberto depois de meses sem contato que sua ex-melhor amiga havia o trocado por outro. O homem era um convidado, que quando começou a falar chocou a todos. Diante do choque, Pedro não pôde se conter e caiu na gargalhada. O nervo dos outros lhe fazia rir, depois do que havia sofrido.

  Tempos depois Pedro foi falar com esse homem que tanto o surpreendeu. Foi aí que ele descobriu quem era esse homem. Seu nome era Nabuco, e foi graças a ele que Pedro descobriu o que era. Com o tempo, Nabuco foi pedindo tarefas e tarefas para que Pedro fizesse. Pedro conheceu a afilhada de Nabuco que teve que voltar à França por causa dos estudos. Diante disso, ele voltou a fazer suas pesquisas que pareciam nunca acabar. Depois da volta de Mayumi à França ele e Nabuco começaram a se entender melhor. A dor da perda de Mayumi os unia. 

  Uma coisa que realmente deixou Pedro curioso era a pessoa de que tempos em tempos Nabuco ia visitar no cemitério. Outro mistério era o porquê da afilhada chamar Nabuco de "Fazedor de Velhos".

  Depois de todas as surpresas, esclarecimentos e mistérios, Pedro finalmente descobriu o que era. Ele realmente não era historiador, pois ele não via um passado e um futuro, ele via somente o presente.

domingo, 24 de agosto de 2014

Rodrigo Lacerda

Rodrigo Lacerda é um romantista, contista, editor, tradutor e historiador brasileiro, nascido no Rio de Janeiro em 1969. Filho do editor Sebastião Lacerda e neto do jornalista e ex-governador do Estado da Guanabara (atualmente Estado do Rio de Janeiro) Carlos Lacerda (1914-1977), Rodrigo iniciou, em 1987, suas atividades de pesquisador para publicações da Editora Nova Fronteira, pertencente a sua família. 
Rodrigo ingressou no curso de História, primeiramente na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro  (PUC/RJ) em 1987, e depois foi transferido para Universidade de São Paulo (USP), formando-se em 1994. Ainda na USP, ele concluiu o mestrado e em seguida o doutorado em 2005. 
Em 1995, ele publicou seu primeiro romance O Mistério do Leão Rampante, obra que ganhou o Prêmio Jabuti em 1996. Neste mesmo ano (1996) ele publicou seu segundo romance: A Dinâmica das Larvas: Comédia Trágico-Farsesca. 
Trabalhou na própria Nova Fronteira, mas também para várias outras editoras, como: Edusp, Nova Aguilar, Cosac & Naify, Mameluco Produções e Duetto. 

Lista de livros publicados por Rodrigo Lacerda:


O Mistério do Leão Rampante (1995, romance). Prêmio Jabuti de 1996.
A Dinâmica das Larvas: Comédia Trágico-Farsesca (1996, romance)
Fábulas para o Ano 2000 (1998, literatura infantil), com Gustavo Martins
Tripé (1999, contos)
Vista do Rio (2004, romance)
A fantástica arte de conviver com animais (2005-2006, poemas, edição do autor)
O fazedor de velhos (2008, romance juvenil). Prêmio Glória Pondé, Jabuti e Prêmio da FNLIJ
Outra vida (2009, romance). Prêmio da Academia Brasileira de Letras de Melhor Romance

 
Rodrigo Lacerda.

  
Algumas obras de Rodrigo Lacerda que conquistaram prêmios.

~Iara Harumi


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A ÚLTIMA TAREFA

       Nabuco conta a Pedro que para ter certeza de sua profissão ele tera de passar por um último teste: viajar no tempo. Então começa a aventura de Pedro para cumprir sua missão. Uma noite ele começa a escrever sobre passado e como será seu futuro e, antes de perceber, está viajando com sua própria imaginação e uma sombra misteriosa.
       Nessa viagem ele descobre onde irá viver eo futuro do resto de sua família. A sombra lhe diz que tem um filho, porém, antes de conseguir vê-lo, ele acorda em sua cama, chorando. Quando vai digitar seu sonho, ele percebe que já está escrito em seu computador, formando quase cinquenta páginas. Arruma suas coisas, inprime a história e vai para a casa de Nabuco.
       Lá, o velho lhe diz que Pedro não é historiador, e sim, um bom coração. Mas que deveria terminar sua faculdade de História, pois nenhuma outra lhe dará o que precisa.

Frases célebres do livro "O fazedor de velhos" :

Como todos os que leram o livro "o fazedor de velhos" sabem, o professor Nabuco era um sábio, e junto a leitura desse conto aprendemos muito com ele. Aqui estão algumas passagens do sábio fazedor de velhos:


"Alguns momentos, algumas coisas, ou pessoas, cheiros, visões, objetos e lembranças, nos põem em contato com o passar do tempo. Tudo o que nos emociona, tudo o que nos toca fundo, é o tempo chegando e indo embora. Se eu pudesse dar um conselho a vocês, eu diria: não queiram nunca ser eternamente jovens; gostar de viver é gostar de sentir, e gostar de sentir é, necessariamente, gostar de envelhecer."

"A vida, para uns, será mais suave; para outros, mais dura. Às vezes por castigo, às vezes por acaso."

"Quem aceita frustração, espera, quem espera, pensa. Quem pensa, sente. Quem sente vive o tempo, e sabe que ele está passando. Portanto, fica mais velho."

"Passado, presente e futuro, sem distanciamento, são o presente infinito."

"A consciência da morte reforça a emoção vivida, e a emoção, mais do que qualquer relógio, nos faz experimentar essas passagens, e o tempo."

"E a essência do tempo, aquilo que nunca muda, é o potencial humano para se emocionar."



Ana Carolina.

O Fazedor de Velhos :

Na História de Rodrigo Lacerda, Pedro fala, antes de tudo, que não lembra quando ele e sua irmã começaram a ser obrigados a ouvir histórias contadas por seus pais, mas diz que, com o tempo, eles iam se acostumando com os nomes e versos, citados inúmeras vezes ao longo de todos esses anos. Ele constata que o que tinha em comum entre seus poemas preferidos era a história. Todas as suas obras literárias prediletas tinham uma história por trás de tudo, como a do “I-Juca-Pirama” que ele nos conta de uma forma entusiasmada. Ele também fala sobre “O Monstrengo”, outra de suas obras preferidas.

O Fazedor de Velhos

O personagem principal, Pedro, é um jovem de 18 anos que está cursando História na Faculdade, na faculdade sente que se comparando aos outros alunos, tem preguiça mental. Todos criam lindos jardins de descobertas, e ele está regando somente uma planta de plástico, como se estivesse fazendo algo sem propósito. É uma pessoa que quando começa um livro, está disposto a acreditar em tudo que estiver sendo transmitido a ele, Pedro apenas pensa no presente, quando age ou pensa, não leva em consideração o passado e o futuro, e isso acaba sendo um problema para ele.

Quando ele conhece Nabuco, um professor de história, ele acha que Nabuco é apenas um velho louco, mas após um tempo convivendo com sua presença e descobrir que suas atitudes mal-humoradas eram apenas uma encenação para ajudar Pedro, percebe que ele é um homem muito sábio.

Uma passagem do livro "O Fazedor de Velhos" :

Uma passagem do livro "O Fazedor de Velhos" que me chamou bastante a atenção foi quando Nabuco disse à Mayumi que havia perguntado se a festa ainda iria demorar muito:
"Se você estiver se divertindo, vai demorar pouco. Se você estiver se aborrecendo, vai demorar muito"

Isso nos ensina muito, porque passamos várias vezes por esses momentos em relação ao tempo. Isso acontece frequentemente comigo quando vou a uma festa por exemplo, que se eu estou me divertindo, o momento vai passar rapidamente, mas se não estou gostando o momento irá demorar para passar.

Minha impressão de "O Fazedor de Velhos":

O Fazedor de Velhos é um dos melhores livros que eu já li. Ele fala sobre a vida de um jovem chamado Pedro. Pedro não sabia que profissão escolher, então, após falar com seu professor de História, foi indicado a trocar ideias com um velho, chamado Nabuco. Se quiser saber mais sobre o livro, eu aconselho que você leia.

O Fazedor de Velhos-

  Nabuco, o fazedor de velhos, abriu os olhos de Pedro. Ele mostrou-o que a vida não se trata do presente, e sim de todas as etapas da vida, do berço até o túmulo.
  O velho mostrou ao garoto, quem e o que ele realmente é. Pedro chegava a quase tratá-lo como um Deus particular, pois, depois de criarem uma intimidade, Nabuco tinha todas as respostas das perguntas que possibilitavam a Pedro entender quem ele realmente era.
  No final, Pedro percebeu que, ele não era um historiador, ou alguém científico. Ele era um bom coração, e por isso ele deveria continuar a faculdade de história, pois nunca haverá uma matéria certa para ele.

                                                             
Pedro acordara em sua casa chorando, mas não era um choro de tristeza, mas sim de emoção.Pedro havia conseguido viajar até o futuro,vendo Nabuco em uma nova vida feliz,sua irmã rica e conheceu seu filho, mas acontece que para ele ver isso nem ao menos saiu do lugar. Notou que havia escrito cinquenta páginas naquela noite.Foi uma emoção muito grande, como se o futuro e o passado estivessem dentro de Pedro e a sensação de seus delírios...

Pedro, do livro Fazedor de Velhos, é um jovem que tem a chamada "preguiça mental". Ele tem preguiça de pensar muito, quebrar a cabeça, e de pensar no que ele mesmo é. No decorrer do livro, Pedro faz faculdade de História, mas, ele sente como se não fosse o estudo certo para ele. Assim, ele pede a seu professor para que indique alguém para ajudá-lo a descobrir o que ele realmente deve ser. Assim, Pedro encontra Nabuco, que o ajuda, é como um Deus particular, que possui todas as respostas para suas dúvidas. Pedro passa a praticamente morar com Nabuco. Nabuco possui uma afilhada chamada Mayumi. Pedro apaixona-se por Mayumi.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O Fazedor de Velhos

Nós do 8º ano, estamos lendo o livro "Fazedor de velhos",  do autor Rodrigo Lacerda. Este livro conta a história de Pedro, que desde criança seus pais fazem-no ler vários livros e poemas. Sendo assim, ele conhece vários autores e poemas, como o "I-Juca Pirama" que é um de seus favoritos. Mas ele nem sempre gostou de ler. De vez em quando, ele e sua irmã mais velha, ficavam de joelhos e imploravam para que sua mãe os deixassem parar de ler tanto....
Pedro, ao longo dos anos, considerou-se com preguiça mental, não tendo tanta habilidade à leitura e aos argumentos que o professor discutia em classe, mas  nunca perde o  gosto por leitura. Um certo dia, quando estava indo viajar com sua irmã, encontrou no aeroporto um homem que o olhava fixamente. Pedro não conseguiu embarcar no voo, pois era menor de idade. Chegou a sua casa frustrado e quando viu um livro de Shakespeare e a roupa de seu pai, teve uma ideia: iria se fazer de mais velho para poder entrar no voo. Ele chegou ao aeroporto e por sua sorte conseguiu embarcar, porém antes do voo que iria sair mais tarde, resolveu sentar-se um pouco, foi quando o velho que o olhava chegou e veio falar com ele, mas não sabia que este homem iria se tornar o traçador de seu futuro.


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Gaza Girl: no Blog, Farah Baker e uma adolescência entre Twitter, bombas e mísseis

Oi, pessoal!

Aproveitando os posts sobre o Diário de Zlata e a comparação que muitos fizeram com o Diário de Anne Frank, deixo um link para vocês. Ele traz alguns relatos de uma adolescente de dezesseis anos, Farah Baker, sobre seu cotidiano em Gaza, em meio aos bombardeios entre palestinos e judeus que vêm acontecendo.

Tem tudo a ver com o que já foi dito e estudado sobre Zlata e Anne, e é legal pensarmos em como o momento histórico em que cada uma viveu - e vive - influencia também os modos de expressão, em parte devido às tecnologias que vão surgindo. No caso dessa menina, ela faz os relatos através do microblog Twitter, enquanto as outras duas o fizeram em diários (de papel!) que só foram disponibilizados /publicados após o fim da guerra.

Por meio dos relatos de Farah, cujos tweets são escritos e disponibilizados rapidamente na internet, temos um acesso praticamente em tempo real ao que ocorre no conflito e os horrores e os medos vividos pelos moradores da Faixa de Gaza.

Segue o link com a reportagem:

http://ffw.com.br/ffwblog/comportamento/gaza-girl-no-blog-farah-baker-e-uma-adolescencia-entre-twitter-bombas-e-misseis/

Abraços,

Tainá.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Biografia de Anne Frank

Annelies Marie Frank, ou simplesmente Anne Frank, foi uma garota judia vítima do Holocausto, nascida em 12 de junho de 1929 em Frankfurt am Main na Alemanha. Era filha de Otto Heinrich Frank com Edith Frank-Holländer, e irmã de Margot Betti Frank. Com a chegada de Hitler no poder em 1933, a família Frank teve que se mudar para Amsterdã na Holanda, onde seu pai, Otto Frank, recebeu uma proposta de iniciar uma empresa.

A maior parte da infância de Anne se passou em Amsterdã. Lá, ela se matriculou em uma escola montessoriana, porém, com a invasão da Alemanha nos Países Baixos (Holanda) e com a perseguição dos judeus através da aplicação de leis restritivas e discriminatórias, ela teve que frequentar uma nova escola apenas para crianças judias, o liceu Judaico.

Anne sempre demonstrou habilidade em leitura e escrita, tanto que, em seu aniversário de 13 anos (1942), ganhou de aniversário um diário, a qual nomeou de "Kitty". 12 de junho de 1942 à 1º de agosto de 1944 foi o tempo em que escreveu no seu diário, que ficou mundialmente conhecido após sua primeira publicação em 1947. No começo, Anne escrevia coisas sobre o começo de sua adolescência, sobre colegas de sala de aula e coisas de estudante em geral. Porém, com a eclosão da 2ª Guerra Mundial, Anne teve de se esconder atrás da empresa de seu pai, junto da família van Daan (van Pels) e de Dussel (Fritz Pfeffer), em um lugar conhecido como Anexo Secreto. Teve apoio e ajuda de Miep e Jan Gies, Bep Voskuijl, Victor Kugler e Johannes Kleiman, que lhes traziam suprimentos e notícias da guerra. No começo, Anne estranhou a sensação de ficar escondida em um ambiente fechado, sem sair pelo menos uma vez, mas depois foi se acostumando. Depois,  já acostumada com a nova vida, Anne escrevia em seu diário o que sentia, pensava e fazia, sobre as mudanças em seu corpo, sobre conflitos tanto internos quanto externos, sobre política, sobre sua relação com todos do Anexo e sobre seus desejos para o futuro (ela sempre desejou ser uma jornalista ou uma escritora).

Na manhã do dia 4 de agosto de 1944, a polícia de Segurança Alemã invadiu o Anexo Secreto, prendendo todas as 8 pessoas que moravam lá, além de Victor Kugler e Johannes Kleiman. Todos os 8 foram transportados para Auschwitz, onde mulheres e homens eram separados. Foi a última vez que Otto Frank viu sua família. Em 28 de outubro de 1944, a SS começou a transportar mulheres para o Bergen-Belsen, (campo de concentração na Alemanha) e entre elas estavam Anne e sua irmã Margot. Lá, uma epidemia de tifo se espalhou pelo campo de concentração, matando Margot, e dias depois, sua irmã, Anne Frank, em março de 1945. Otto Frank foi o único sobrevivente de todas as 8 pessoas que se escondiam no Anexo Secreto.

Atualmente, o esconderijo de Anne, o Anexo Secreto, é um museu mundialmente conhecido e que atraí milhares de pessoas todos os dias.

  
Última foto em família dos Frank.

Anne Frank Huis.

Primeira versão do Diário de Anne Frank, publicado em 1947.

O verdadeiro Diário de Anne Frank está, atualmente, em exposição em seu museu, em Amsterdã, Holanda.

~Iara Harumi